![]() |
Postar versículos nas redes sociais agora é crime
|
A Nova Zelândia criminalizou o cyberbullying. A nova lei é abrangente
e se aplica em mensagens de teor racista, sexista, homofóbico, que
envolvam críticas a uma deficiência física ou a uma religião.
Quem for considerado culpado, pode pegar até dois anos de prisão. Se
comprovadamente ocorrer um suicídio por conta de mensagens eletrônicas, a
pena mínima passa a ser três anos.
Dependendo do tipo de ofensa, a vítima pode pedir reparação e então
serão aplicadas multas que podem chegar a U$ 134.000 (aproximadamente
R$ 400 mil).
O cyberbullying já era proibido no país, mas agora passou a ser
considerado crime. Sempre será punido caso seja constatado que causaram
“aflição emocional grave” à vítima.
A partir dos 14 anos, a pessoa já terá de responder pelas declarações
nas redes sociais, comentários em sites ou pelo “vazamento” de fotos e
vídeos. Uma nova agência digital montada pelo governo terá como
responsabilidade analisar as denúncias de casos de cyberbullying.
Foram assinados protocolos de cooperação com as principais redes
sociais, como Facebook e Twitter, que irão disponibilizar o acesso às
mensagens de eventual caráter criminoso desde que o mesmo seja feito
dentro de um período de 48 horas. Até agora esse tinha sido o maior
empecilho uma vez que a pessoa apagava a mensagem e com isso a prova
“sumia”.
Analistas internacionais acreditam que esse tipo de controle deve ser adotado por outros países num futuro próximo.
Mensagem nas “entrelinhas”
Mesmo que a medida tenha recebida ampla aceitação popular, grupos
cristãos alertam que os termos da lei são muito “amplos”, o que pode
criminalizar o simples compartilhamento de um versículo.
Se um muçulmano se sentir ofendido com uma mensagem sobre somente
Jesus levar ao céu ou um homossexual tiver os sentimentos feridos por
alguém classificar sua opção como “pecado”, ou insinuar que ele terá
punição divina, um processo já pode ser aberto.
Por enquanto o governo neozelandês não fez menção de alterar os
termos da lei, o que poderá gerar uma série de problemas legais para
quem manifesta a fé bíblica na internet. Com informações Prophecy News Watch e Berean Research
Fonte: GOSPEL PRIME